Resíduos biológicos são associados a materiais que tiveram contato com sangue ou algum tipo de fluido ou secreção corporal, representando possíveis riscos de infecção por agentes infecciosos que possam estar presentes na amostra. Os resíduos biológicos podem ser divididos em subgrupos – o que representa um gama ainda maior de possíveis resíduos e cuidados que devem ser tomados.
Tipos de resíduos
De acordo com a resolução RDC 306/04 da ANVISA, os resíduos provenientes de serviços de saúde podem ser divididos em 5 principais grupos, separados também entre as letras A e E do alfabeto, sendo relativos a resíduos que possam apresentar: risco biológico (A), risco químico (B), risco radioativo (C), resíduos domésticos que não apresentem risco (D) e resíduos perfuro cortantes (E).
Dentro dos resíduos que apresentam risco de origem biológica (A), é possível separá-los em três grupos principais:
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Resíduos medicinais: provenientes de alguma manipulação ou diagnóstico; tratamento ou imunização, seja de algum exame laboratorial, de algum microorganismo específico ou até mesmo materiais utilizados no processo de vacinação.
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Resíduos laboratoriais ou de substâncias controladas: Resíduos que venham de pesquisas que envolvam materiais regulados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, como é o caso de laboratórios que realizam atividades com DNA recombinante, por exemplo.
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Resíduos patológicos: Vísceras, peças anatômicas ou possíveis carcaças de animais.
Qual o descarte correto?
O descarte correto dos resíduos biológicos se dá dependendo do grupo no qual é identificado, variando a cor do saco plástico para facilitar a identificação, no número de camadas plásticas necessárias, no requisito de congelamento ou não da peça ou material, entre muitas outras variáveis. É sempre interessante analisar nos sites designados da secretaria de saúde qual a melhor técnica de descarte para o resíduo específico.
No geral, é possível listar algumas semelhanças nos descartes de resíduos dentro dos três grupos de resíduos biológicos. Os resíduos medicinais normalmente requerem um tratamento antes do descarte final, com o objetivo de reduzir ou zerar a carga microbiana presente nos materiais. Dependendo do ambiente onde o resíduo é gerado, se não houver a possibilidade de tratamento no local ,os resíduos devem ser entregues em recipientes específicos à secretaria de saúde local e responsável.
No caso de descarte de resíduos laboratoriais ou de substâncias controladas, é necessário que seja feita uma busca específica em relação a como descartar da melhor forma o material, tentando assim reduzir possíveis danos.
Por último, o descarte de resíduos patológicos depende da possibilidade do material a ser descartado estar contaminado ou significar algum risco epidêmico. Podendo ser necessário o tratamento antes do descarte, o uso de saco plástico vermelho – quando houver possibilidade de contaminação, ou branco leitoso quando não houver.
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