O absenteísmo, ou absentismo, refere-se à ausência habitual, geralmente intencional, de um ou mais trabalhadores no ambiente de trabalho.
As ausências podem ser de curtos períodos de tempo, como um atraso no expediente, ou até mesmo longos períodos, como quando um funcionário não aparece no trabalho por muitos dias.
As causas deste fenômeno são variadas, e podem estar diretamente relacionadas ao funcionário (como acidentes, consultas médicas, estresse, assédio, entre outras) ou à própria empresa (como condições desfavoráveis de trabalho, má gestão empresarial).
De maneira geral, podemos categorizá-las em dois principais grupos, aquelas amparadas por lei e que não podem ser descontadas do salário, como doenças atestadas por um médico, e àquelas voluntárias que podem ser descontadas de acordo com os critérios da empresa, como problema com transporte.
O absenteísmo no trabalho está diretamente relacionado à produtividade das empresas.
Uma vez que este fenômeno seja recorrente, há uma sobrecarga constante por parte da equipe que reflete diretamente na produtividade e nos gastos da empresa. Os custos, diretos e indiretos, para gerir o absenteísmo são altos. Por isso é essencial que as empresas adotem medidas de monitoramento e controle das faltas e tenham profissionais adequados a lidarem com este tipo de fenômeno.
Na tentativa direta de reduzir o absenteísmo, as empresas podem e devem instaurar políticas proativas de incentivos, como folgas remuneradas; sistemas de compensação aos trabalhadores que não tenham faltas injustificadas; sistema de monitoramento e auxílio psicológico e integridade da saúde física dos funcionários; entre outros. Essas medidas devem motivar seus funcionários de diferentes maneiras, para que haja não só um aumento da produtividade da empresa, mas também um aumento da produtividade da equipe, resultando em um saldo positivo para ambas as partes.
Em instituições hospitalares, enfermeiros e técnicos de enfermagem estão entre os profissionais com maiores taxas de ausência no ambiente de trabalho. Profissionais de enfermagem que vivem em condições desfavoráveis estão mais propensos a desenvolverem transtornos e/ou doenças que podem levar, direta ou indiretamente, ao absenteísmo.
Nesse sentido, é fundamental a presença de um profissional que supervisione a saúde ocupacional dos funcionários. Assim, o profissional Técnico em Enfermagem do Trabalho é responsável por auxiliar na observação do estado de saúde dos trabalhadores de enfermagem da empresa, bem como monitorar e desempenhar todas atividades técnicas na área de saúde ocupacional e avaliar os fatores de fadiga e insalubridade dos funcionários, para garantir o bem estar do trabalhador, juntamente com outros membros do SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho).
O Centro de Educação Profissional Anisio Pedrussi (CEAP-PR) oferece a Especialização Técnica em Enfermagem do Trabalho, que irá formar profissionais técnicos aptos a desenvolverem suas atividades dentro das empresas, respeitando todas as normas e padrões técnicos estabelecidos por lei.
No curso, é possível aprender de forma prática a implementar os métodos de saúde e segurança do trabalho (SST) às condições reais da sua função, como prevenir acidentes de trabalho e promover a integridade física e psicológica do trabalhador de enfermagem. Além da formação teórica e prática, durante o curso poderão ser agendadas visitas técnicas e outras atividades complementares à sua formação.
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